Ao ser presenteado com dois jovens falcões, o rei imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los.
Depois de alguns meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi educado e estava pronto, mas
não sabia o que estava acontecendo com o outro, que se mantinha no mesmo galho desde que chegou ao jardim do palácio, não saindo de lá nem para comer; o instrutor precisava levar comida para ele diariamente.
Ao ouvir isto, o rei decidiu chamar diversos curandeiros e especialistas em aves. No entanto, nenhum pôde fazer o pássaro voar.
Foi emitido então um decreto real, proclamando
uma recompensa para aquele que fizesse o falcão voar.
Na manhã seguinte, o rei viu, com assombro, o pássaro voando em seus
jardins.
– Traga o autor deste milagre! - Ordenou o rei.
Apareceu diante dele um simples camponês. O rei
perguntou:
– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é
um mago?
– Não foi muito difícil, majestade – disse sorrindo o homem.
– Eu só cortei o galho onde ele estava. Assim, o falcão não teve nenhuma outra alternativa senão levantar vôo.
Esta fábula ensina-nos que, embora às vezes seja necessário
permanecermos quietos, para repensar, avaliar ou amadurecer uma situação, se permanecermos por
um longo tempo parados, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.
Portanto, precisamos expandir cada vez
mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de
conforto.
(Adaptado do site: Tales Luciano Duarte http://yogui.co/5-mentiras-que-lhe-mantem-preso-na-sua-zona-de-conforto/)