quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sabedoria Indígena

Há um pequeno conto que vale a pena ser divulgado. Este conto foi publicado no livro Maktub, de Paulo Coelho:

Um explorador branco, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores índios andassem mais rápido.
Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo. Certa tarde, porém, todos sentaram-se no chão e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os índios não se moviam. Quando, finalmente, o explorador pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:
- Andamos muito depressa, e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem.

Quanta sabedoria expressa com tanta simplicidade! Este conto revela exatamente como nossa civilização contemporânea vive. Estamos sempre com pressa, sempre correndo, sempre agitados. E por estarmos com pressa, não temos tempo de pensar, de refletir, de aprofundar o que estamos fazendo de verdade. Nossas almas ficaram para trás e nem notamos...

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