Diz a tradição zen-budista que, no passado, havia uma
monja muito bonita, chamada Eshun. Um jovem monge apaixonou-se perdidamente por
ela. Com receio de ser rejeitado, decidiu escrever-lhe uma carta, declarando a
Eshun seus sentimentos e pedindo para encontrá-la às escondidas.
A monja aguardou o momento certo para responder. No dia
seguinte, aguardou o Mestre terminar a prática do dia e então dirigiu-se ao
monge, em voz alta, diante de todos:
“Tu me enviaste uma carta declarando teu amor por mim e propondo-me
um encontro. Entretanto, o Amor não é algo para ser realizado às escondidas,
pois ele é pleno e sincero. Se realmente me amas e não só me desejas, abraça-me
em frente a todos. O que há para esconder?”
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